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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

O mito da caverna moderno


O mito da caverna nos foi apresentado pela primeira vez pelo filosofo Platão. Neste mito ele relata um relata um mistério da existência humana.
Está história, contada por ele pode ser interpretada em vários aspectos da vida. Podemos utilizar o mito no indivíduo, na família, na sociedade, e em um plano mais profundo que seria o mundo espiritual.
Platão conta mais ou menos assim: Imaginemos que exista uma caverna e que nela muitos seres estão acorrentados em uma cadeira como em nossos cinemas. Por trás, a luz que vem da entrada da caverna entra uma luz. Aproveitando está luz existem outros seres que são chamados de “amos da caverna”. Estes fazem projetar na parede, logo à frente das cadeiras imagens distorcidas, sem cores e sem luz. Os outros seres que estão acorrentados passam toda sua vida a observar as imagens e acreditam que estas são o mundo verdadeiro. Por não conhecerem a realidade e viverem sempre nestas condições, não questionam a realidade em que vivem. Os anos passam, muitos nascem e morrem dentro da caverna. Outros nascem e acreditam na realidade criada pela caverna. Os próprios familiares ajudam os recém nascidos a viverem na caverna.
Os “amos da caverna”, que manipulam este mundo são os senhores, eles detêm o conhecimento sobre a realidade escondida, mas para satisfazer seus desejos de dominação não revelam a verdade e continuam a manipulam os moradores da caverna.
Em um belo dia um dos seres aprisionados percebe que sua corrente esta frouxa e começa a se soltar até conseguir. Se vendo livre das algemas ele começa a andar pela caverna. Olha para a luz que vem da entrada e volta, pois seus olhos não aguentam tanta luz. Ele volta para seu acento e espera a noite forra da caverna chegar. Ao anoitecer ele sai da caverna e vê um mundo enorme a sua volta. Anda por todo o território. Descobre que a vida não se limita as paredes da caverna e que formas novas e diferente estão em toda parte.
Com o tempo ele vai voltando à porta da caverna mais ao nascer do sol e sua visão aos poucos se acostuma com a luz. Totalmente com a visão adaptada ele encara o sol. Ao ver a realidade e suas cores fica maravilhado. Vê os animais que antes não conhecia, se farta das coloridas frutas e seus sabores antes desconhecido, se distância da caverna para ver mais sobre o novo mundo que conheceu.
Ao anoitecer, ele se lembra da caverna e volta para lá. Chega animado e começa a falar sobre o mundo que existe lá fora. Conta toda sua aventura para os seres que ainda não conhecem o mundo fora de sua prisão. Os outros seres por já estarem acostumado com a caverna e seu ritmo de vida começam a zombar dele e não acredita em nada de que fala. Triste com a ignorância dos moradores da caverna ele sai de La e vai curtir sua nova realidade. Depois de muito conhecer o mundo La fora e desfrutar das maravilhas, ele por amor resolve volta a caverna; determinado a enfrentar a rejeição e convencer aos demais a se livrar da mentira imposta há milênios.
Como falei, este mito pode ser interpretado em muitos setores da vida humana. Em nossa vida pessoal, quantas e quantas vezes nos limitamos a nossa caverna?
Na sociedade somos dominados pelos interesses dos amos que manipulam as noticias e as verdades. Na sociedade ocidental esta verdade é escondida pela mídia manipuladora que cria a verdade que quer passar. Nos países do leste europeu que adotaram a regime socialista a verdade era escondida pelo partido comunista. Literalmente falando eles escondiam da população o que ocorria no resto do mundo e os fazia acreditar que o seu mundo era melhor e o único. Falo de escutar os próprios moradores destes países. Não quero causar polêmicas políticas, apenas digo à verdade que me relataram. Os amos da caverna estão em todas as áreas, manipulando e criando seres sem vida. O analfabetismo é a mais cruel forma de manipulação. Esta dominação é imposta pelas elites dominantes que não querem concorrência. Conhecimento é poder? Não sei, mas a falta dele gera pessoas fáceis de serem dominadas. Conhecimentos trás oportunidades e isonomia entre as pessoas, tornando mais justas a concorrência. Atualmente, a recente forma de dominação é o não acesso a internet a todo.