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sábado, 26 de março de 2011

Sobre as bombas que caem na Líbia


Estamos assistindo a uma verdadeira “lavagem cerebral” por parte dos grandes veículos de comunicação do ocidente e oriente. Os noticiários mostram os atuais ataques terroristas à Líbia como se fosse uma ação da ONU para salvar a população civil do país. Que ação humanitária é esta que bombardeia as cidades e tenta regredir sua história para uma monarquia? As bandeiras levantadas no leste da Líbia são do regime monárquico corrupto do rei Ídris.
Os chamados levantes não passaram de atentados terroristas feitos por grupos armados e financiados pelas empresas petrolíferas internacionais, e seus aliados, a elite econômica líbia do leste.
Apenas no último dia 23 as vítimas dos ataques somavam 68 civis mortos e 83 feridos. Esses números são incompletos porque os ataques da coalisão atingem diversas cidades líbias, não sendo possível somar o número exato de mortos e feridos por essas ações criminosas e terroristas.
Esses ataques lembram a guerra ao Iraque. Durante alguns meses a imprensa mundial alardeava que a guerra seria contra Sadam Hussein, para conquistar a liberdade. E o que se viu, concretamente (e não as mentiras da imprensa) hoje é um país destruído pela guerra, onde a maioria da população não tem luz, água ou combustíveis. Museus milenares foram destruídos. As empresas norte-americanas e britânicas recebem verbas estrangeiras para “reconstruir o país que destruíram”. Todo o petróleo iraquiano hoje está nas mãos de empresas norte-americanas e britânicas. Para isso foi feita a guerra a guerra ao Iraque. Para isso está sendo feita a guerra à Líbia.
É surpreendente como os meios de comunicação se deixam manipular, ou se vendem de forma mercenária, para os maiores criminosos e terroristas da humanidade, aqueles que fazem guerras para obter lucros.
Infeliz planeta é este onde as nações mais ricas usam suas riquezas para assassinar inocentes e roubar riquezas naturais dos outros povos.
As bombas que caem na Líbia hoje deveriam fazer estragos também nas consciências dos homens de bem.