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segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Sem Comércio não há empregos, sem empregos não há consumo, sem consumo não há energia econômica
Em 25 de janeiro de 2012 o jornal A Tribuna de Minas noticiou que Juiz de Fora havia perdido 556 empregos formais no mês de dezembro de 2011, justamente o período do ano que, por exemplo, mais contrata para o comércio. Ao invés de contratar mais, a cidade deixou então de contratar 7,25% a menos que no mesmo período do ano de 2010, conforme a reportagem do jornal. A mesma reportagem acusa o setor da Indústria de Construção civil como sendo o principal em perda de empregos neste período e que o comércio de Juiz de Fora viu reduzido em 30,7 % o número de empregos formais em 2011. E, avaliava então o senhor Superintendente do Sindicato do Comércio, que, de fato, Juiz de Fora no 1º semestre de 2011 se viu retraída em sua capacidade de consumo, em função de endividamentos da parcela populacional consumidora. Numa economia local mais saudável, um número maior de empregos e melhores salários compensariam tais desníveis.
Ora, esta reportagem expõe claramente o teor da crise econômica da cidade. É como se disséssemos, o varejo da cidade não pode se dar ao luxo de perder sequer um consumidor, já que não haverá novos consumidores, uma vez que os postos de trabalho não se multiplicam ou se mantém sob uma taxa de reposição, não, eles desaparecem, na medida em que a maior e mais estável fonte de empregos do mundo, que é o comércio, se vê fechando portas em Juiz de Fora.
Em 22/06/2012 o mesmo jornal noticia que a criação de emprego formal cai 78,2% na cidade em relação ao mês anterior (maio). E, no entanto, ao mesmo tempo “revela” que os primeiros 5 meses de 2012 apresentavam um aumento de empregos em relação ao mesmo período de 2011, um aumentos grandiloqüente de 376%, sim, um tal aumento diante de uma retração de 30,7 % de empregos formais em 2011, como está na reportagem do dia 25/01/2012.
Então o mês de maio tem queda de empregos de 78,2% em relação a abril, que por sua vez acumula aumento de emprego em relação à dezembro de 2011 que perdera 556 empregos, e em relação à queda de 30,7 % do anos 2011... Quer dizer, de onde veio este índice de 376% de Aumento? ”Novesfora”, em 12/07/2012 o mesmo jornal acusa a queda de 40% no faturamento do comércio de Juiz de Fora no 1 semestre de 2012. Evidentemente que esta queda nos empregos e no faturamento não se explica apenas pela condição macroeconômica do país e do mundo, como querem alguns. Juiz de Fora e a Zona da Mata Mineira determinaram seu destino. Conforme “plantaram” estamos colhendo, ou melhor, não estamos colhendo, estamos apenas raspando o fundo do taxo. Pois, vejamos os preços cobrados pelos aluguéis do imóveis comerciais e residências da cidade, os quais representam respectivamente, um custo fixo imobilizante dos negócios e a larga despesa que subtrai dos salários a capacidade de consumir. Pois vejamos como os serviços e alguns setores do comércio se viram obrigados a aumentar entre 10 e 20% o valor de seus produtos em 2012. (Caso dos restaurantes, por exemplo)
Mas, eis que o mesmo jornal publica em 17/8/2012 que o saldo de empregos de Juiz de Fora cresce 153% nos primeiros 7 meses do ano de 2012 em relação ao mesmo período de 2011, mas antes era um aumento de 376% até o quinto mês?! Então, do quinto mês até o final do sétimo mês de 2012 os empregos caíram em Juiz de Fora 214%.
Que informações sobre o emprego e a economia de mercado são essas? Precisamos encarar este jogo de faz de conta de que a cidade está bem. A cidade não está bem. E as poucas informações noticiadas nestas reportagens citadas aqui demonstram por si só que a questão socialmente e economicamente fundamental é o emprego e seu reflexo direto sobre o consumo e a qualidade deste consumo. Pergunto-me se a classe dos comerciantes não está, na verdade, em grande proporção, muito insatisfeita e preocupada. Pergunto por que Juiz de Fora tem tantos imóveis comerciais fechados que antes representavam empregos e consumidores, pergunto se não estamos vivendo uma entropia econômica local fundada numa cartelização tácita dos negócios imobiliários, o que significa o coroamento da míope lógica financeira cumulativa do latifúndio .
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
terça-feira, 7 de agosto de 2012
Começa semana que vem a campanha de verdade
Boa tarde
Semana q vem começa nossa campanha e todos estão convidados a espalhar esta ideia. Como falei, no panfleto e na TV iremos fazer um chamado as pessoas a entrarem na campanha do apitaço. Isto quer dizer : a se posicionarem sobre a política da cidade.Como o tempo na TV é curto não fiquei a falar sobre mil ideias que "todos" repetem. Quem me conhece sabe de meu potencial e votará em mim para ter alguém que os repesentará e aqueles que sentiram curiosidades sobre quem sou eu pode perguntar, consultar o blog ou tentar entender porque entrei nesta campanha.
Boa semana a todos e vamos la
Nauru Mendes 50.111
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