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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Eleitores analfabetos

Juiz sugere diminuir peso político de eleitores analfabetos
FELIPE BÄCHTOLDda Agência Folha
Revoltado com o sistema eleitoral brasileiro, um juiz de Goiás, em plena sentença sobre a cassação de um prefeito, deu sugestões para melhorias no modelo político do país, incluindo uma fórmula para diminuir o peso político de eleitores com baixa escolaridade nas eleições. Também defendeu na sentença a proibição de políticos sem estudo de se candidatar a cargos públicos.
O juiz eleitoral Mateus Milhomem de Sousa, 37, da cidade de Aurilândia (156 km de Goiânia), diz que sua proposta não é discriminatória e que, se implantada, ajudaria a melhorar a qualificação dos políticos.
"Os candidatos a serem escolhidos não mais seriam aqueles que tivessem mais votos, mas sim os que tivessem mais pontos", sugeriu ele na sentença. "Os pontos seriam divididos da seguinte forma: eleitor analfabeto (um ponto), com primeiro grau completo (dois pontos)." A sequência segue, passando por ensino superior e especialização, até "mestrado (seis pontos) e doutorado (sete pontos)".
No documento judicial, ele reconhece que "os mais jovens podem ser prejudicados". O processo se referia a um pedido de cassação do prefeito de Palminópolis, João Adélcio Alves (PSDB), acusado de compra de votos. O político foi absolvido.
Na sentença, ele também propõe a proibição de candidatos "sem o mínimo de estudo e bagagem cultural" de concorrer a cargos públicos. "Se o Estado é também uma empresa, e estas nunca contratam pessoas sem qualificação, por que o povo também o deveria fazer?"
Questionado pela Folha, Sousa preferiu não opinar sobre o fato de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não ter curso superior. "Isso é uma sugestão que eu coloquei. Quem tiver melhores sugestões, ótimo. O que não pode é aceitar as coisas do jeito que estão", disse.
O juiz conta que a ideia da pontuação a eleitores surgiu de um "desafio" a que se propôs de pensar em soluções para o país e que a intenção era "lançar um debate jurídico".
"O eleitor que não tem educação sólida, que é a maioria esmagadora do Brasil, a análise que ele faz é muito superficial, baseada no que vai receber imediatamente", disse.
Para Sousa, a pontuação seria benéfica porque estimularia o eleitor a estudar e a exigir mais do governo.

Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u500283.shtml

2 comentários:

  1. Pense você como Eleitor e Contribuinte deste amado País chamado de Brasil:

    Você sabe quanto custa uma mensalidade de uma Falculdade Particular?
    Você sabe quanto custam 30 minutos na televisão de propaganda politica?
    Você sabe quanto custa uma consulta paga a um médico do INSS?
    Você sabe quanto se paga para manter um Senado e Câmara de Deputados que fazem nada por você?

    Então meu amigo, faça o seguinte, nas proximas eleições, preste mais atenção,olhe nos olhos de quem lhe pedir voto, para que você responda as perguntas acima sem pesquisar nada e ser taxado de BABACA e ELEITOR e só pra isto que você serve.
    Tenho dito.
    Bira

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  2. Este Juiz deveria sim era lutar pela desobrigação do voto,deixar voto livre.

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