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terça-feira, 19 de abril de 2011
Bombardeios diários e guerra de propaganda contra a Líbia
"Diante do fracasso dos bombardeios aéreos diários contra a população líbia, a OTAN (NATO) e seus parceiros criminosos, os governos dos Estados Unidos da América, Inglaterra e França, recorrem a guerra de propaganda, utilizando “denúncias” de ONGs como a HRW, segundo a qual seguidores do líder Muamar Kadafi estariam utilizando bombas de fragmentação cacho ou cluster bombs, em inglês, nos bombardeios de quinta-feira em Misrata contra um bairro residencial.
Trata-se de mais uma entre as milhares de mentiras disseminadas pelo Pentágono e OTAN para tentar justificar os criminosos bombardeios de cidades líbias por militares de países ocidentais que formam a coalizão. Como é possível proteger uma pequena parte da população líbia, na cidade de Benghazi (chamados de revoltosos pelos ocidentais, financiados pela CIA e Al Qaeda) bombardeando todas as cidades líbias? É algo tão idiota que só cabe na cabeça dos proprietários de meios de comunicação ocidentais, cujos veículos de comunicação são meros vendedores de mentiras fabricadas no Pentágono, a chamada “mídia de capacete” ou mídia mercenária.
"É terrível que a Líbia use esse tipo de armas, especialmente em uma zona residencial. Elas representam um risco enorme para os civis tanto durante os ataques quanto depois, porque liberam fragmentos que pode explodir posteriormente", indicou Steve Goose, diretor da divisão da HRW dedicada ao armamento.
Um porta-voz do governo líbio, porém, negou o uso das bombas. "Nós jamais usaríamos esse tipo de armas contra o povo. Além disso, o mundo está assistindo, não poderíamos fazer isso", disse Musa Ibrahim.
O uso das bombas de fragmentação foi proibido em dezembro de 2008, quando foi assinada a Convenção sobre Armas de Fragmentação na Noruega, devido às preocupações com segurança dos civis que entram em contato com as partes menores dos explosivos. Quando lançados, tais dispositivos liberam explosivos menores que podem permanecer intactos e ser detonados posteriormente ao mínimo contato.
Segundo Musa Ibrahim, as bombas encontradas em Misrata foram plantadas no local pela CIA como parte da guerra de propaganda diária contra o povo líbio.
O jornal americano The New York Times também afirma que as tropas de Kadafi tem usado esse tipo de munição, o que "acrescenta urgência nos argumentos do Reino Unido e da França de que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) precisa ampliar o número de ataques contra o ditador, para cumprir o mandato das Nações Unidas de proteger os civis".
Misrata, localizada a leste da capital Trípoli, é a única cidade na região oeste da Líbia sob poder dos grupos mercenários separatistas.
No dia 6 de janeiro de 2009 aviões israelenses bombardearam uma escola da ONU em Jabalia, em Gaza, na Palestina ocupada. Diversos vídeos na internet mostram que Israel usou bombas de fragmentação para matar mais de 80 crianças palestinas, queimadas vivas pelo fósforo branco das bombas proibidas pela Convenção de Genebra. Mas nenhuma ação da ONU penalizou Israel. A mídia, incluindo o The New York Times, não se manifestou, seguindo a doutrina Bush (hoje seguida por Obama) de transformar a ONU e a OTAN (NATO) em capachos e cúmplices do imperialismo e do sionismo judaico terroristas.
Apesar dos ataques e bombardeios sistemáticos das forças ocidentais de coalizão o povo líbio prossegue unido sob a liderança de Muamar Kadafi, um dirigente que dividiu de forma socialista as riquezas entre a população, e instaurou a Democracia Direta, o governo das Massas, dos Comitês e Congressos Populares. Por isso não há força capaz de deter o povo árabe líbio em sua luta para reunificar o país e expulsar os invasores. "
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Publicado no site www.amarchaverde.blogspot.com
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